Ryan Walters deseja que as próximas gerações compreendam o que diz as Escrituras.

Na última quinta-feira (27), o secretário de educação de Oklahoma, Estados Unidos informou seu objetivo de inserir uma Bíblia em "todas as escolas" do estado.

A ação visa combater as ideologias "woke" nos livros didáticos e garantir que os alunos tenham acesso a um “incrível documento histórico".

O Superintendente de Instrução Pública de Oklahoma, Ryan Walters, disse que os fundadores dos EUA recorreram à Bíblia ao organizar a República e, portanto, é fundamental que a geração de hoje compreenda o Livro de onde surgiu o país em que vivem.

Em uma entrevista à Fox News, Ryan declarou que seu departamento já dedicou US$ 3 milhões do orçamento para o projeto e anunciou que pedirá US$ 3 milhões adicionais em uma futura proposta legislativa à legislatura de maioria republicana para alcançar sua meta.

"Havia vários mecanismos que poderiam ter sido usados ​​aqui. Os distritos poderiam ter usado o dinheiro já alocado para isso. Eles poderiam ter usado seus fundos de livros didáticos. Mas nós, como o Departamento Estadual de Educação, estamos dizendo que vamos comprar a Bíblia para cada sala de aula com US$ 3 milhões", disse ele à Fox News.

E continuou: "Isso será um novo anúncio: ‘Nós vamos comprá-las e entregá-las às escolas. E então, vamos pedir US$ 3 milhões para continuar a fornecer Bíblias às escolas daqui para frente".

Ensino das Escrituras

Ao ser questionado sobre possíveis resistências de legisladores ou eleitores, Ryan afirmou que, de modo geral, os pais estão animados com a ideia de trazer a Bíblia de volta às escolas para que seus filhos, "tenham uma compreensão do papel que a Bíblia desempenhou na história americana".

"Vimos a Suprema Corte sendo usada como arma contra a Bíblia na sala de aula e a oração na escola na década de 1960. E, novamente, com a ajuda do sindicato dos professores, eles conseguiram expulsá-la de nossas escolas", contou ele.

Em junho, uma norma emitida por Ryan afirmava que os distritos escolares deveriam incluir a Bíblia em seu currículo. No entanto, o anúncio da última quinta-feira foi significativo porque seu escritório agora assegurou, e continuará a garantir, o financiamento para que o estado possa fornecer as Escrituras.

O ex-presidente Trump criticou o "wokeness", especialmente nas escolas, e ressaltou a importância dos “Pais Fundadores” e sua visão na construção do país.

Então, Ryan declarou que está pegando essas ideias e as colocando em prática.

"Acredito que veremos uma tendência futura de outros estados seguirem o exemplo de Oklahoma", concluiu ele.