Trump discursou em um comício na Flórida. Em meio a aplausos, ele declarou que seu governo ajudará a “tornar a América grande novamente”.
Após a declaração de vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, muitos de seus apoiadores cristãos celebraram o que consideram um ato de providência divina. Embora os votos ainda estivessem sendo contados, Trump anunciou sua vitória ao garantir resultados favoráveis em estados cruciais como Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia.
Discurso e celebração
Trump, acompanhado por sua família e aliados, incluindo JD Vance e o presidente do UFC Dana White, discursou durante um comício na Flórida. Em meio a aplausos, o ex-presidente afirmou que sua campanha representava “o maior movimento político de todos os tempos” e declarou que seu governo trabalharia para “curar o país” e “tornar a América grande novamente”.
Seu companheiro de chapa, JD Vance, descreveu o resultado como “o maior retorno político na história dos Estados Unidos”. Trump, por sua vez, sugeriu que sua sobrevivência a duas tentativas de assassinato durante o ano fosse um sinal da intervenção divina. “Muitas pessoas me disseram que Deus poupou minha vida por uma razão, e essa razão foi salvar nosso país”, afirmou.
Tentativas de assassinato e apoio cristão
Trump sobreviveu a dois atentados em 2023. O primeiro ocorreu em julho, durante um comício na Pensilvânia, quando o atirador, Thomas Matthew Crooks, foi morto após abrir fogo contra o ex-presidente. Em setembro, uma segunda tentativa foi frustrada em um de seus clubes na Flórida. Esses episódios fortaleceram a ideia de muitos de seus apoiadores de que Trump teria sido protegido por uma razão maior.
Apoio eleitoral e mudança no voto religioso
A vitória de Trump também representa um ponto de virada importante entre os eleitores religiosos. De acordo com pesquisas de boca de urna do Washington Post, Trump recebeu 56% dos votos de católicos e 62% dos votos de protestantes e outros cristãos. Este apoio foi um reflexo de uma mudança significativa em relação às eleições de 2020, quando muitos católicos, que antes apoiaram Biden, mudaram de lado. Apoiadores evangélicos brancos continuaram a demonstrar forte lealdade, com 81% dos votos a favor do republicano.
Reação internacional e apoio cristão
Líderes internacionais, como o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Sir Keir Starmer, parabenizaram Trump por sua vitória. Macron destacou que está “pronto para trabalhar junto, como fizemos por quatro anos”, enquanto Starmer saudou a vitória como “histórica”, reforçando o compromisso com “liberdade, democracia e empreendedorismo”.
Franklin Graham, evangelista e defensor de longa data de Trump, expressou sua alegria em uma rede social: “Parabéns a Donald J. Trump por ser eleito o 47º presidente dos Estados Unidos. Oro para que você busque a Deus todos os dias por Sua orientação e sabedoria.” David Robertson, apologista cristão, também comentou o resultado, destacando o apoio significativo que Trump recebeu de minorias, incluindo latinos, árabes e afro-americanos, apesar do apoio midiático e financeiro maior de Harris.
Restauração de valores tradicionais
Para muitos membros da comunidade cristã, a eleição de Trump representa mais do que uma vitória política. Ela simboliza uma chance de restaurar valores tradicionais, com um governo comprometido com a liberdade religiosa, contra o aborto e com a defesa de um país que “tema a Deus” e busque Sua sabedoria.