A Igreja do Surf: Conectando Fé e Natureza em Portugal

Inspirado pelas palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 9:22, Samuel Cianelli dos Anjos, fundador da “Igreja do Surf” em Portugal, tem utilizado o surfe como ferramenta para compartilhar o amor de Deus. Cianelli acredita que o oceano e a prática do surfe proporcionam uma conexão única com o Criador, oferecendo um ambiente ideal para cultivar a espiritualidade e alcançar vidas para Cristo.

A Natureza como Reflexo de Deus

Desde cedo, o surfe foi uma forma de sentir a presença de Deus para Cianelli. Ele descreve a experiência como um momento de paz e calma, potencializado pela beleza da criação. “Quando estou surfando e vejo uma onda, posso ver Deus e me relacionar com Ele”, explica o brasileiro, que percebe uma oportunidade única de compartilhar a fé com aqueles que também amam a natureza.

Mesmo aqueles que não têm uma crença religiosa reconhecem a profundidade e a força da natureza, o que Cianelli interpreta como um ponto de partida para apresentar Deus de forma prática e acessível.

O Espírito Santo e a Onda

Para Cianelli, o surfe é mais do que um esporte; é uma analogia espiritual. Ele compara a experiência do Espírito Santo ao comportamento de uma onda: algo que não se pode controlar, mas que pode ser sentido, experimentado e seguido.

“Podemos comparar o Espírito Santo com uma onda. Você não o controla. Apenas navega por Ele, o que no meu caso é com uma prancha de surfe”, reflete o fundador da igreja.

Evangelismo no Cotidiano

A “Igreja do Surf” não se limita a um espaço físico tradicional. Para Cianelli, o oceano é seu templo, e a prática do surfe, sua rotina devocional. Ele vê nisso uma forma de se conectar com Deus, com as pessoas ao seu redor e de compartilhar a mensagem de Jesus de maneira autêntica e relevante.

“Esse é o meu lugar, onde me conecto com Deus e com as pessoas. Tenho um devocional com Deus e posso compartilhar quem é Jesus através da minha vida cotidiana”, conclui.

A “Igreja do Surf” é um exemplo de como adaptar a mensagem cristã aos contextos e culturas locais, mostrando que a fé pode ser vivenciada e transmitida de maneiras inovadoras, inspiradas por Deus e pela natureza.

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