Magno Malta Critica Ministro Alexandre de Moraes em Entrevista ao Vivo

Durante uma entrevista concedida à rádio AuriVerde Brasil nesta segunda-feira, 6 de janeiro, o senador evangélico Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As declarações do parlamentar abordaram a suposta proibição de manifestações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro, decisão atribuída ao magistrado.


Defesa da Liberdade de Expressão

Magno Malta iniciou suas críticas reafirmando seu direito à livre manifestação e classificou como inconstitucionais as medidas que buscam limitar opiniões:

“Medo eu conheço de ouvir falar, eu nunca fui apresentado. No dia 8, ministro, eu estarei me manifestando. Eu tenho todo o direito, na finada Constituição que vocês enterraram. Não existe crime de opinião. Eu posso me expressar, ministro.”

O senador também questionou a restrição de manifestações relacionadas a lutos e críticas aos atos decorrentes do 8 de janeiro:

“A família de Clezão não pode chorar a morte dele no dia 8, ministro? A família de Daniel Silveira não pode chorar dia 8? Nós não podemos lamentar, dia 8, as prisões que foram feitas indevidamente?”


Críticas à “Ditadura da Toga”

Em tom enfático, Malta acusou o STF de adotar uma postura autoritária, referindo-se à atuação do ministro como “ditadura da toga”:

“O senhor chegou num ponto a ameaçar todo mundo. A mim, não vai acovardar.”

Segundo o senador, as ações do Supremo Tribunal têm ultrapassado os limites da separação de poderes e ferido princípios democráticos:

“Eu vou me manifestar sim, ministro. Eu não tenho medo dos seus arroubos.”


Crescente Embate Político

As declarações de Magno Malta refletem um cenário de crescente tensão entre o Legislativo e o Judiciário no Brasil, com debates intensos sobre os limites da liberdade de expressão e as prerrogativas dos poderes constitucionais.

A entrevista do senador gerou repercussão nas redes sociais e deve alimentar o debate público sobre o papel das instituições e a proteção dos direitos fundamentais no país.

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